terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ciclo das Jornadas “Desafios no Espaço Público” chegou ao fim

Reabilitação do Espaço Urbano foi tema recorrente


O ciclo das Jornadas do GRUA “Desafios no Espaço Público” chegou ao fim com a sessão do passado dia 27 de novembro dedicada ao tema: “Solo e Composto Orgânico”. A iniciativa que teve início no mês de maio, decorreu ao longo do ano através de sessões mensais, em parceria com a seção regional da Associação Portuguesa dos Arquitetos Paisagistas (SR-APAP) e o apoio de diversas empresas convidadas. Na sessão de abertura, o presidente da Autarquia, José Carlos Rolo, fez questão de referir a importância do evento, da parceria com a SR-APAP e agradeceu a colaboração das empresas participantes, tendo salientado “a importância da reciclagem e da qualidade dos produtos resultantes dos processos de reciclagem”. Por sua vez, o Presidente da Assembleia Municipal, Carlos Silva e Sousa, frisou que “antes de qualquer intervenção ao nível do solo é fundamental conhecer as suas caraterísticas com vista a adaptar os projetos ao seu uso adequado”.

Esta última sessão contou com a presença da arquiteta paisagista Paula Silva, da UAlg, que abordou questões ligadas ao uso do solo como material de projeto, a sua utilização em projetos de arquitetura paisagista, enquanto filtro na promoção da infiltração e depuração do escoamento superficial e ainda como suporte da vegetação. Susana Oliveira, engenheira da Algar, apresentou a empresa referindo as suas áreas de intervenção, descreveu o processo de compostagem e mencionou as características e os benefícios do produto resultante da mesma. No encerramento Manuela Leal Santos, arquiteta paisagista (GRUA) apresentou as conclusões, tendo destacado, essencialmente, a necessidade das boas práticas, da sustentabilidade e da atratividade económica. Fernando Pessoa (SR-APAP) congratulou o Município pela iniciativa e salientou a importância do protocolo assinado entre a Autarquia e a Associação. Na fase de encerramento José Sequeira, vereador com o pelouro da Reabilitação Urbana, afirmou que “estamos perante um novo paradigma e que falar de reabilitação implica pensar no território nas vertentes construída e não construída, nas paisagens produtivas e não produtivas, em suma em toda a área concelhia”. Referiu ainda ser um “dever do município assegurar, promover e estimular as boas práticas ao nível da reabilitação do Património, quer nas áreas densamente construídas quer nas restantes.

CM-Albufeira