O ciclo das Jornadas do GRUA “Desafios no Espaço Público”
chegou ao fim com a sessão do passado dia 27 de novembro dedicada ao tema:
“Solo e Composto Orgânico”. A iniciativa que teve início no mês de maio,
decorreu ao longo do ano através de sessões mensais, em parceria com a seção
regional da Associação Portuguesa dos Arquitetos Paisagistas (SR-APAP) e o
apoio de diversas empresas convidadas. Na sessão de abertura, o presidente da
Autarquia, José Carlos Rolo, fez questão de referir a importância do evento, da
parceria com a SR-APAP e agradeceu a colaboração das empresas participantes,
tendo salientado “a importância da reciclagem e da qualidade dos produtos
resultantes dos processos de reciclagem”. Por sua vez, o Presidente da
Assembleia Municipal, Carlos Silva e Sousa, frisou que “antes de qualquer
intervenção ao nível do solo é fundamental conhecer as suas caraterísticas com
vista a adaptar os projetos ao seu uso adequado”.
Esta última sessão contou com a presença da arquiteta
paisagista Paula Silva, da UAlg, que abordou questões ligadas ao uso do solo
como material de projeto, a sua utilização em projetos de arquitetura
paisagista, enquanto filtro na promoção da infiltração e depuração do
escoamento superficial e ainda como suporte da vegetação. Susana Oliveira,
engenheira da Algar, apresentou a empresa referindo as suas áreas de
intervenção, descreveu o processo de compostagem e mencionou as características
e os benefícios do produto resultante da mesma. No encerramento Manuela Leal
Santos, arquiteta paisagista (GRUA) apresentou as conclusões, tendo destacado,
essencialmente, a necessidade das boas práticas, da sustentabilidade e da atratividade
económica. Fernando Pessoa (SR-APAP) congratulou o Município pela iniciativa e
salientou a importância do protocolo assinado entre a Autarquia e a Associação.
Na fase de encerramento José Sequeira, vereador com o pelouro da Reabilitação
Urbana, afirmou que “estamos perante um novo paradigma e que falar de
reabilitação implica pensar no território nas vertentes construída e não
construída, nas paisagens produtivas e não produtivas, em suma em toda a área
concelhia”. Referiu ainda ser um “dever do município assegurar, promover e
estimular as boas práticas ao nível da reabilitação do Património, quer nas
áreas densamente construídas quer nas restantes.
CM-Albufeira