Mais
de 38 500 voluntários em acção
Em
2011, BA’s recolheram mais de 30 mil toneladas de alimentos
Produto
da recolha distribuído por 2 373 IPSS
373
000 pessoas beneficiaram de ajuda alimentar
Os
Bancos Alimentares Contra a Fome vão estar em campanha de recolha de alimentos este
fim de semana (1 e 2 de Dezembro) em 1 668 estabelecimentos comerciais de todo
o país e querem mostrar que a solidariedade dos portugueses está alerta neste
momento difícl que atravessam.
Presente
em 20 regiões do país (Lisboa, Porto, Évora, Coimbra, Aveiro, Abrantes,
Setúbal, S. Miguel, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre,
Braga, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, Terceira, Beja e Madeira), a campanha
conta com a colaboração de mais de 38 500 voluntários, devidamente
identificados, que vão convidar os portugueses a associarem-se com um donativo
alimentar a uma causa que já conhecem bem.
Doações
online e vales de alimentos
A
par da campanha de recolha de alimentos em supermercados, o Banco Alimentar
disponibiliza ainda até 9 de Dezembro a possibilidade de doar alimentos online em
www.alimentestaideia.net, sem
necessidade
de deslocação aos estabelecimentos comerciais. “Alimente esta ideia… agora
também online” é um portal inovador introduzido no último ano, com o objectivo
de oferecer uma maior comodidade e acessibilidade àqueles que queiram ajudar, e
envolvendo nesta campanhas os emigrantes e os mais jovens.
Além
disso, e também até 9 de Dezembro, as doações podem ser efectuadas através de
vales de alimentos disponíveis nas lojas. Para quem aderir a este mecanismo -
“Ajuda-Vale” - a doação é feita em simultâneo com o pagamento nas caixas e com
um código de barras específico para os produtos Banco Alimentar.
Maior
solidariedade para combater dificuldades
O
Banco Alimentar alerta para que o contributo de todos é ainda mais decisivo
neste contexto de agravamento das condições económicas e das dificuldades com
que se confrontam muitas famílias portuguesas. E espera da sociedade civil
portuguesa um sinal de solidariedade para minorar as carências alimentares de
muitos portugueses.
Desempregados, crianças e idosos são os mais
afectados pela crise económica, que atinge frequentemente famílias inteiras,
muitas delas que estão recentemente a ser confrontadas pela primeira vez com
esta situação. Os pedidos de apoio que chegam aos Bancos Alimentares Contra a
Fome estão, por isso, a aumentar exponencialmente, tornando ainda mais urgente
a necessidade de alargar a sua capacidade de resposta às instituições sociais
que apoiam.
Recolha
local para uma campanha nacional
Participar
na campanha é simples: basta aceitar um saco do Banco Alimentar e colocar nele
bens alimentares – de preferência produtos não perecíveis (leite, conservas,
azeite, açúcar, farinha, massas, etc). – para partilhar com quem mais precisa.
No
final, e ainda com recurso aos voluntários, o resultado da recolha é
distribuído localmente, por intermédio de 2.373 instituições de Solidariedade
Social, previamente selecionadas e acompanhadas ao longo do ano, que contribuem
para a alimentação de mais de 373.500 pessoas, com alimentação confeccionada ou
cabazes de alimentos. Este é um modelo de intervenção integrada, que permite
uma maior proximidade entre quem dá e quem recebe, no contexto de um trabalho
conjunto para a inclusão social.
Em
2011, foram recolhidos cerca de 30 251 toneladas de alimentos (com o valor
estimado de 42,3 milhões de euros), num movimento médio de 121 toneladas por
dia útil.