Três homens e uma mulher em prisão preventiva por tráfico de droga e posse de armas. Tribunal de turno de Loulé decidiu aplicar como medida de coação a uma outra mulher prisão domiciliária com vigilância eletrónica. Dois homens envolvidos na rede de tráfico de estupefacientes em Vila Real Santo António e Monte Gordo ficam em liberdade com Termo de Identidade e Residência, proibição de contatos e de frequentar determinados locais considerados suspeitos.
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Tribunal de Loulé |
Depois de várias horas de interrogatórios, os quais terminaram já durante a madrugada de domingo, o Tribunal de turno de Loulé decidiu ordenar prisão preventiva a quatro dos sete arguidos (mãe, filhos, nora e vizinhos) detidos com quase cinco mil doses de cocaína, heroína, placas de haxixe, armas e 4.200 euros, na quinta-feira, em Vila Real de Santo António e Monte Gordo. Tratou-se de uma megaoperação da Polícia de Segurança Pública (PSP), com a colaboração de Núcleo de Investigação Criminal de Faro, na sequência de mais de um ano de investigações.
Assim, três homens, com idades entre os 18 e os 31 anos, ficam a aguardar julgamento no Estabelecimento Prisional de Olhão, enquanto uma jovem de 21 anos, que tinha sido detida em flagrante delito por agentes da PSP, na posse de cocaína escondida no «soutien», recolheu à cadeia de Odemira. Já a uma outra mulher, residente em Vila Real de Santo António e mãe da família envolvida naquela rede de tráfico de droga, adquirida em Espanha e vendida no Algarve, foi aplicada como medida de coação prisão domiciliária com vigilância (pulseira) eletrónica. Enquanto isso, dois homens foram restituídos à liberdade, estando agora sujeitos a Termo de Identidade e Residência, além de terem ficado proibidos de estabelecer contactos entre os arguidos e de frequentar determinados locais relacionados com o tráfico de droga.
Por José Manuel Oliveira / DN