sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Bancos Alimentares em campanha de recolha de alimentos este fim de semana


Mais de 38 500 voluntários em acção

Em 2011, BA’s recolheram mais de 30 mil toneladas de alimentos

Produto da recolha distribuído por 2 373 IPSS

373 000 pessoas beneficiaram de ajuda alimentar

Os Bancos Alimentares Contra a Fome vão estar em campanha de recolha de alimentos este fim de semana (1 e 2 de Dezembro) em 1 668 estabelecimentos comerciais de todo o país e querem mostrar que a solidariedade dos portugueses está alerta neste momento difícl que atravessam.

Presente em 20 regiões do país (Lisboa, Porto, Évora, Coimbra, Aveiro, Abrantes, Setúbal, S. Miguel, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, Terceira, Beja e Madeira), a campanha conta com a colaboração de mais de 38 500 voluntários, devidamente identificados, que vão convidar os portugueses a associarem-se com um donativo alimentar a uma causa que já conhecem bem.

Doações online e vales de alimentos

A par da campanha de recolha de alimentos em supermercados, o Banco Alimentar disponibiliza ainda até 9 de Dezembro a possibilidade de doar alimentos online em www.alimentestaideia.net, sem

necessidade de deslocação aos estabelecimentos comerciais. “Alimente esta ideia… agora também online” é um portal inovador introduzido no último ano, com o objectivo de oferecer uma maior comodidade e acessibilidade àqueles que queiram ajudar, e envolvendo nesta campanhas os emigrantes e os mais jovens.

Além disso, e também até 9 de Dezembro, as doações podem ser efectuadas através de vales de alimentos disponíveis nas lojas. Para quem aderir a este mecanismo - “Ajuda-Vale” - a doação é feita em simultâneo com o pagamento nas caixas e com um código de barras específico para os produtos Banco Alimentar.

Maior solidariedade para combater dificuldades

O Banco Alimentar alerta para que o contributo de todos é ainda mais decisivo neste contexto de agravamento das condições económicas e das dificuldades com que se confrontam muitas famílias portuguesas. E espera da sociedade civil portuguesa um sinal de solidariedade para minorar as carências alimentares de muitos portugueses.

Desempregados, crianças e idosos são os mais afectados pela crise económica, que atinge frequentemente famílias inteiras, muitas delas que estão recentemente a ser confrontadas pela primeira vez com esta situação. Os pedidos de apoio que chegam aos Bancos Alimentares Contra a Fome estão, por isso, a aumentar exponencialmente, tornando ainda mais urgente a necessidade de alargar a sua capacidade de resposta às instituições sociais que apoiam.

Recolha local para uma campanha nacional

Participar na campanha é simples: basta aceitar um saco do Banco Alimentar e colocar nele bens alimentares – de preferência produtos não perecíveis (leite, conservas, azeite, açúcar, farinha, massas, etc). – para partilhar com quem mais precisa.

No final, e ainda com recurso aos voluntários, o resultado da recolha é distribuído localmente, por intermédio de 2.373 instituições de Solidariedade Social, previamente selecionadas e acompanhadas ao longo do ano, que contribuem para a alimentação de mais de 373.500 pessoas, com alimentação confeccionada ou cabazes de alimentos. Este é um modelo de intervenção integrada, que permite uma maior proximidade entre quem dá e quem recebe, no contexto de um trabalho conjunto para a inclusão social.

Em 2011, foram recolhidos cerca de 30 251 toneladas de alimentos (com o valor estimado de 42,3 milhões de euros), num movimento médio de 121 toneladas por dia útil.