terça-feira, 28 de agosto de 2012

PS/Albufeira avalia a Gestão Municipal


O Secretariado da Secção Concelhia do PS Albufeira reuniu com os autarcas do concelho para analisar a gestão do município de Albufeira, face à degradação evidente da atuação do executivo PSD, o qual se mostra ausente e incapaz de responder às muitas solicitações e problemas que um concelho como Albufeira tem diariamente.

Sendo absolutamente necessário inverter este estado de coisas, torna-se essencial que a população do concelho se capacite da realidade dos factos e vá conhecendo qual o estado da gestão municipal.

Em conformidade, foi aprovado o comunicado infra do qual se dá nota pública.

COMUNICADO

Em tempos de pretensa abundância, o executivo PSD, na Câmara Municipal de Albufeira, esbanjou dinheiro em nome de uma suposta promoção e outras tantas promessas e festas!

Atualmente, e perante uma manifesta redução de recursos, o argumento estafado de uma famigerada “Lei dos compromissos” serve para justificar o nada fazer.

Veículos e máquinas parados por falta de peças e reparação, pequenas reparações em equipamentos que não se fazem por inexistência de verbas, ausência de manutenção e arranjo dos caminhos, arrumamentos, passeios, passadeiras, sinais e estradas, com tudo ao abandono, e isto sem falarmos dos muitos sinais que evidenciam uma gestão camarária caótica, sem comando e sem rumo! Esta é a nossa realidade municipal.

É publicamente conhecida a vontade do Senhor Presidente de abandonar a Câmara. No entanto, consideramos estranho e deveras preocupante a falta de capacidade de encontrar soluções para os problemas que afetam o concelho.

Existe uma total inércia e apatia quanto à gestão do município. Os erros do passado foram cometidos e não é possível voltar atrás mas é sobre o futuro que devemos falar e para isso é fundamental que tenhamos respostas.

É essencial existir criatividade, vontade e ambição na gestão para uma resposta às necessidades dos munícipes e do município.

Mais interessada em discutir a sucessão do poder, a “equipa” que “gere” o Município, trata todos os problemas pela rama e têm como máxima a conhecida expressão “empurrar com a barriga” e nada decidir, já à espera de eleições e a ver onde cada um encontra abrigo.

O facto é que o concelho não se compadece com estes interesses, menores e pessoais!

É imperioso conhecer o tecido empresarial e social do concelho, perceber as suas necessidades e ambições, procurar e promover soluções que criem as condições necessárias ao seu desenvolvimento.

O modelo socioeconómico encontra-se esgotado, atravessamos uma fase de grande mudança, sendo indispensável uma análise rápida, concisa e acertada para que possamos adequar as melhores políticas locais aos novos desígnios e necessidades.

É importante que se reflita sobre o tipo de turismo que se pretende, criando as condições necessárias para que a oferta se adeqúe aos mercados e à procura, implementando medidas de estimulo e apoio às pequenas e médias empresas do concelho, assim como redefinir e reorientar o uso do espaço público, intervindo no tecido urbano, qualificando a oferta e regulando de forma sensata e adequada as atividades económicas.

Mas também é muito importante perceber a realidade social, conhecer a realidade do desemprego e em particular do desemprego jovem, conhecer as situações de exclusão social e de carência manifesta que proliferam no concelho, políticas e medidas de apoio ao crescimento económico com uma forte matiz social, são uma urgência concelhia.  

A demagogia e o decoro têm que ter limites!

No passado, o executivo PSD fez uma gestão quase que exclusivamente sustentada em atirar dinheiro para cima dos problemas e a alimentar clientelas.

Hoje, o mesmo executivo confronta-nos com exemplos como o das comemorações do Dia do Município, ou da ausência delas, a primeira vez que tal acontece nos últimos 30 anos, em que o Presidente da Câmara - em trânsito para outro cargo onde mantenha as mordomias - vem congratular-se com o investimento privado (Hospital Privado de Albufeira) e dizer-nos que o prefere a foguetes.

Mas quem o não prefere?

As perguntas que têm que se lhe colocar são estas:

Então porque passou os últimos 10 anos a lançar foguetes?!

Só agora começa a perceber para onde nos trouxe?

Pode-se fazer muito com pouco e pouco com muito!

A diferença está só entre o saber e o não saber e esta gestão já mostrou que não sabe!

O Secretariado da Secção Concelhia